Estresse na Educação Infantil: veja dicas de como apoiar os alunos

Crianças tensas, ansiosas ou irritadas? Embora muitas pessoas acreditem que os problemas no dia a dia passam despercebidos pelos pequenos, a verdade é que eles são afetados. E é comum que o professor perceba alterações consequentes do estresse na Educação Infantil.

Mudanças de comportamento ou queda no rendimento escolar são sinais frequentes do estresse na Educação Infantil. E quando eles são percebidos, devem ser rapidamente trabalhados. Afinal, pode piorar e causar problemas psicológicos e até físicos.

Isso, sem contar que acaba atrapalhando a vida escolar e o desenvolvimento da criança. Para evitar que isso aconteça, é importante que o professor e a instituição estejam prontos para ajudar os alunos a lidarem com o estresse na Educação Infantil. Veja dicas de como proceder.

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O que é estresse na Educação Infantil e por que ele acontece?

Sempre que um indivíduo se sente ameaçado, o organismo reage e uma dessas reações é o estresse, ou seja, é algo natural. Quando a pessoa está em uma situação de estresse, o seu corpo libera hormônios que a deixam em estado de alerta. Isso acontece como uma forma natural de defesa. Afinal, se há algo que causa medo, para a sobrevivência, é importante que o corpo esteja pronto para reagir.

Isso é comum, por exemplo, quando a pessoa leva um susto. O organismo reage ao momento e logo passa. Contudo, no caso do estresse na Educação Infantil e na sociedade como um todo, o que se vê é que as pessoas estão nesse estado de alerta constantemente, ou seja, o estresse é crônico.

Nas crianças, é comum que pais e professores notem uma mudança de comportamento e no rendimento escolar, em casos de estresse na Educação Infantil. E as causas para esses estresse variam. Dentre elas, por exemplo:

• excesso de atividades realizadas pela criança;
• conflitos familiares;
• problemas na escola, com colegas;
• rotina acelerada das famílias, entre outros.

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Quais as consequências do estresse na Educação Infantil?

O estresse pode alterar a saúde física e emocional da criança. Com o tempo, quando não tratado, ele pode causar consequências como, por exemplo:

• queda da imunidade;
• interferência nos hormônios do crescimento;
• queda no rendimento escolar;
• ganho ou perda de peso;
• crises de ansiedade;
• depressão.

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Quando desconfiar que a criança pode estar estressada?

Embora a mudança de comportamento e a alteração no rendimento escolar seja, muitas vezes, os sinais mais percebidos, existem também sintomas físicos que podem indicar um quadro de estresse na Educação Infantil. Dentre os sintomas físicos, o estresse crônico pode resultar em problemas como:

• tensão muscular;
• ranger dos dentes;
• dor de cabeça;
• dor abdominal;
• fazer xixi na cama;
• diarreia;
• aumentar ou diminuir a ingestão de alimentos.

Já sobre os sinais psicológicos que o estresse crônico pode induzir estão:

• choro excessivo;
• tendência ao isolamento;
• mudança de humor;
• insegurança;
• medo;
• perda de sono;
• desobediência;
• dificuldade de sociabilização;
• pesadelos, entre outros.

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Como ajudar as crianças a lidarem com o estresse na Educação Infantil?

Além da ajuda médica e psicoterápica, e também da cooperação entre escola e família, algumas pequenas mudanças na rotina da criança podem ajudar. Veja algumas dicas do que fazer para apoiar os alunos a lidarem com o estresse na Educação Infantil.

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Diminuir as atividades

O excesso de atividades pode levar ou piorar quadros de estresse. Por isso, por mais importante que sejam as tarefas escolares ou os cursos complementares, é preciso ter um equilíbrio.

Além de conversar com a família para saber como a redução pode ser feita fora da escola, o docente também pode colaborar. Uma dica é não dar um grande volume de tarefas de casa para os alunos.

E, quando for passar algo para eles entregarem no dia seguinte, preferir uma atividade menos estressante. O docente pode inovar e passar tarefas como jogos virtuais ou um caça-palavras, por exemplo. Assim, a criança continuará aprendendo, mas também vai se divertir e se sentirá menos pressionada.

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Tempo para o brincar ou aprender enquanto se diverte

A transmissão de conhecimento é importante na escola, mas a interação também. Afinal, há muitas competências e habilidades que são desenvolvidas quando os discentes se reúnem e fazem atividades em grupos.

Isso acontece também na brincadeira. Dar aos alunos alguns minutos para conversarem e brincarem ajudará a trabalhar situações de estresse na Educação Infantil.

Para que isso seja feito sem atrapalhar o cronograma de temas a serem trabalhados, é possível trabalhar o conteúdo por meio de gamificação, por exemplo. A organização de gincanas, que abordem temas abordados em aula, também é uma maneira de ajudar a criança a se distrair enquanto aprende.

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Lúdico

Atividades lúdicas também são importantes. Criar uma história, encenar uma peça ou simplesmente ouvir um áudio livros são maneiras de aprender e desestressar, ao mesmo tempo. Dessa forma, são recursos interessantes para combater o estresse na Educação Infantil.

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Atividades manuais

Atividades manuais também tornam as aulas mais divertidas e menos estressantes. Dentre elas, o docente pode trabalhar, por exemplo, com a confecção de:

• cartazes;
• maquetes;
• máscaras;
• esculturas, entre outras.

Em suma, o docente pode ajudar a criança a lidar com o estresse na Educação Infantil ao cobrar um pouco menos, dar menos tarefas para casa e, ao mesmo tempo, tornar as aulas mais divertidas.

Um bom começo para conseguir fazer isso é adotar as metodologias ativas.

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