Formação de professores antes, durante e pós-pandemia
Veja os dados do censo sobre a formação de professores e quais serão as qualificações que deverão ser ofertadas depois da pandemia.
A formação de professores tende a ser uma preocupação constante de instituições de ensino. Isso é perfeitamente justificável pelo fato do docente ser o responsável pela transmissão de conteúdo. Assim, quanto mais qualificado for, melhor.
Vale lembrar que, embora a formação de professores esteja relacionada ao curso universitário e a uma pós-graduação, ela vai além disso. Também é preciso considerar os treinamentos, participação em seminários, cursos, entre outros.
Afinal, tudo isso ajuda o profissional a se preparar e se atualizar quanto às novas maneiras de ensinar. É o caso, por exemplo, de como atuar no ensino híbrido, algo importante durante a pandemia. Quando a instituição focou na formação de professores para essa finalidade, os ajustes e adaptações foram feitos mais facilmente.
Saiba mais sobre a formação de professores antes, durante e após a pandemia de coronavírus.
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Dados do censo escolar sobre a formação de professores antes da pandemia
Os dados da formação de professores podem ser acompanhados pelo Censo Escolar da Educação Básica. O realizado no ano de 2020 mostrou que o número de docentes com pós-graduação aumentou. Enquanto entre 2016 e 2020 esse grupo era de 34,6%, agora há 43,4% dos professores com pós-graduação.
Esse aumento é um dos objetivos do Plano Nacional de Educação (PNE), que tem como meta chegar a 50%. A quantidade de docentes com formação continuada também mudou e teve resultados positivos. De 33,3%, em 2016, agora está em 39,9%, segundo o censo feito em 2020.
Já a formação de professores em relação a ter completado a graduação, a porcentagem é maior em docentes do ensino médio. Nessa fase 97.1% têm graduação, dos quais 89,6% são formados em licenciatura e 7,4% em bacharelado.
Já em relação à formação de professores do ensino fundamental, 85,3% têm graduação. Por fim, no ensino infantil, 79,1% possuem graduação.
Formação de professores durante a pandemia
Claro que o período foi curto em relação ao tempo que dura um curso universitário. No entanto, durante a pandemia muitas instituições investiram na formação de professores. Cursos de aperfeiçoamento e, principalmente, treinamentos para que as pessoas aprendessem a desenvolver aulas virtuais foram constantes ofertados.
Instituições como o Senar e a plataforma Avamec, do Ministério da Educação, lançaram vários cursos gratuitos online. Algumas instituições públicas também investiram em cursos virtuais sem custo, para ajudar o docente a se qualificar para esse período de transição.
Resumidamente, o foco da formação de professores durante a pandemia foi o de preparar os profissionais para que pudessem atuar no ensino remoto. Dessa forma, foram focados, principalmente, no ensino de uso de ferramentas e dicas de como elaborar um bom conteúdo virtual.
O que trabalhar na formação de professores agora?
Com a volta ao ensino presencial, as instituições precisam continuar investindo na formação de professores. No geral, os principais pontos que deverão ser abordados vão ser os seguintes.
Novas metodologias de ensino
O ensino híbrido já é uma realidade e junto a ele vem o maior uso de metodologias ativas de ensino. Resumidamente, é possível dizer que elas consistem em usar a tecnologia durante as aulas e fazer com que o aluno seja o protagonista. O professor se torna um mediador ou orientador.
No geral, os métodos ativos resultam em melhor aprendizagem. Para isso, são várias as metodologias ativas e como boa parte das instituições de ensino vai adotá-las, é preciso que os docentes recebam a formação adequada.
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Competências socioemocionais
Muito se fala em competências socioemocionais. Afinal, estas estão previstas na BNCC. Mas será que o docente está preparado para ajudar os alunos a desenvolvê-las? Por isso, também precisa fazer parte da formação de professores o treinamento sobre o assunto.
Material grátis: Competências Socioemocionais: como trabalhá-las no ensino híbrido!
Uso da tecnologia na educação
São muitas as tecnologias existentes, que podem ser aplicadas em sala de aula. Elas são úteis tanto durante o ensino híbrido, quanto no dia a dia. No entanto, para que elas possam ser úteis o docente tem que saber como usá-las.
Assim, é fundamental que a formação de professores foque também nos ensinos básicos, como, por exemplo:
- Uso de computadores;
- Uso de software;
- Como salvar, produzir e editar livros;
- Edição de imagens, entre outros.
Todas essas qualificações vão ajudar o docente a ter mais facilidade na hora de elaborar o conteúdo virtual. Isso é importante não apenas para que ele esteja preparado para melhorar as aulas, mas também para que consiga otimizar o seu tempo de trabalho.
Em suma, a formação de professores interfere no ensino híbrido.
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