Geração Alpha: como a sua escola deve se comportar com esses alunos?

Veja dicas para trabalhar com alunos da Geração Alpha que já nasceram conectados!


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O que traz de novo a geração Alpha? Quem já trabalha ou vai atuar com pessoas que nasceram a partir de 2010, precisa se atentar ao mundo que essas crianças encontraram desde que nasceram. Esse grupo de pessoas já conheceu a vida cercada de tecnologia.

Enquanto muitos docentes consultavam a Barsa na escola, para fazer os trabalhos, a geração Alpha nasce entendendo que toda a informação pode ser obtida com apenas alguns cliques. E é claro que isso influencia na rotina diária, na maneira como aprendem e até em sua relação com o ambiente educacional.

Afinal, por que eles iriam gostar de ficar ouvindo o professor por horas e horas, se poderiam acessar as mesmas informações em um vídeo dinâmico e atrativo? Sendo assim, baseado em todas as diferenças trazidas pela geração Alpha, a escola precisa se adaptar.

É necessário compreender esses alunos para poder transformar o sistema de ensino, de acordo com o mundo deles. Só assim a escola conseguirá atrair esses discentes e melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Veja algumas dicas de como proceder!

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Quem faz parte da geração Alpha e quais as características?

A geração Alpha é formada por indivíduos que nasceram a partir de 2010. Neste ano, os tablets fizeram sucesso! Já as TVs que permitiam o acesso à internet começaram a se popularizar.

Essas crianças também nasceram em um mundo com telefones inteligentes, no qual é possível arquivar documentos na nuvem. Sempre puderam procurar qualquer informação, a qualquer momento, usando o celular.

Dessa forma, a tecnologia faz parte da rotina deles desde o primeiro dia. Afinal, não chegaram a conhecer o mundo antes de toda essa revolução. Com isso, essa geração está acostumada com perguntas respondidas na hora! Também sabem que muitas questões rotineiras podem ser resolvidas com cliques.

Esse envolvimento com a tecnologia, desde que nascem, resulta em características como, por exemplo:

  • Maior independência na busca por informações;
  • Maior curiosidade, visto que tendem a testar tudo o que encontram online;
  • Melhor capacidade de inclusão e aceitação, ou seja, a empatia tende a ser mais facilmente desenvolvida;
  • Menor concentração, pois são “bombardeadas” por estímulos tecnológicos a todo tempo.

Todas essas particularidades acabam fazendo com que a geração Alpha se torne um desafio para educadores e instituições de ensino.

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Como a escola pode ser adequar?

Como visto, as necessidades da geração Alpha são diferentes. Por isso, a instituição de ensino tem que se moldar a ela, para que consiga cumprir com o seu papel. Veja alguns cuidados!

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Adoção de novas metodologias 

Como essa é a primeira geração que nasceu em um mundo todo conectado, ela está acostumada a interagir mais com as inovações. Com isso, essas crianças constroem o conhecimento com base em suas experiências. Afinal, elas, comumente, baixam um jogo e testam, interagem com o conteúdo ou simplesmente pegam um novo objeto tecnológico e descobrem, muitas vezes sozinhas, como funciona.

Baixe grátis: Como usar as Metodologias Ativas em benefício da escola!

Essas características e necessidades, na hora de aprender, devem ser consideradas pela escola na hora de atender a geração Alpha. É preciso propor uma aprendizagem que tenha mais relação com o dia a dia delas.

Para isso, a adoção de metodologias ativas ou de práticas como a Cultura Maker são interessantes. Esses alunos gostam de aprender fazendo.

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Inclusão de tecnologia

A tecnologia precisa fazer parte da sala de aula, pois ela faz parte da rotina da geração Alpha. Ao adotá-la, a escola colabora para o aumento do interesse do estudante e, consequentemente, ajuda a melhorar o processo de ensino.

Assim, o uso de computador, celular, transmissão de vídeos, entre outros, pode e deve fazer parte da rotina diária da instituição de ensino.

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Trabalhar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais

Ajudar as crianças a desenvolverem as habilidades socioemocionais tornou-se ainda mais importante. E isso é válido não apenas por se tratar de uma exigência da BNCC, mas também porque essas crianças vêm de uma realidade totalmente conectada.

Isso pode aumentar as chances de, por exemplo:

  • desenvolver crises de ansiedade;
  • ter dificuldade quando precisa esperar por algo;
  • não saber lidar com frustrações, entre outros.

Por isso, a escola deve focar em ajudar os pequenos a fortalecerem competências como, por exemplo:

  • comunicação;
  • colaboração;
  • criatividade;
  • confiança;
  • resiliência.

Baixe grátis: Competências Socioemocionais: como trabalhá-las!

 

Protagonismo do aluno

Por fim, é válido lembrar que esse fácil acesso à informação ajuda a criança a ser mais independente na busca pelo conhecimento. Isso deve ser considerado também no ambiente escolar. O mais adequado, para trabalhar com a geração Alpha, é estimular o protagonismo do discente. Isso pode ser obtido ao adotar metodologia ativas.

A sua escola está preparada? Aproveite para ver algumas dicas de como estimular o protagonismo das crianças na Educação Infantil!

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